quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cooperação é tudo


Não é fácil amar em um mundo onde a competitividade é a palavra de ordem. Vitória, resultado, objetivo são palavras que não casam com os valores pelos quais queremos viver.

Lembro de quando estudava jornalismo. No primeiro ano, quando perguntavam o que queríamos fazer, a resposta era quase unânime: transformar o mundo. Após alguns anos, vemos o quanto o mundo nos transformou em seres humanos mais tristes.

Alguns se envolvem em ONGs, outros, em trabalhos de igreja, alguns são voluntários em hospitais, outros, lêem livros em asilos ou ensinam futebol para crianças em favelas. Eles estão realizando aquilo que queriam. Estão mudando o mundo, dando a ele cores vivas no lugar do tom cinzento que tomava a vida daquelas pessoas.

A vida só dá prazer se a vivermos também para o outro. Se não fosse assim, Deus não faria de todos nós pessoas tão diferentes, cheias de particularidades e características pessoais tão marcantes.

Competitividade é um valor irreal. Como vou poder competir com pessoas que não são iguais a mim? Não existe igualdade, pois cada um de nós foi criado de uma forma, viveu certas situações, sentiu certos sentimentos, tem uma relação diferente do outro com o mundo. O mundo não é o mesmo para mim e para você, por isso não posso competir.

Preciso cooperar. Preciso estabelecer vínculos, construir pontes para poder aprender com você aquilo que eu não sei. Preciso ser generoso de ensinar o que eu sei. Preciso ter amor.

A revolução que queremos fazer depende de uma total e irrestrita cooperação entre cada um de nós, com nossas particularidades, e personalidades complementares. Vamos competir contra o ódio, a indiferença e a tristeza. Vamos vencer com o amor, a dedicação e a felicidade.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fé e obras



Sua manifestação de fé não quer dizer nada se a sua manifestação de vida não reproduzir os valores que você prega.



Você fala sobre amor, mas guarda em seu coração o rancor.



Você fala em perdão, mas anda por princípios de vingança.



Você fala de compreensão, mas vive apontando para seu vizinho e seus defeitos.



Valores não têm valor se não forem aplicados. É como dinheiro que, enquanto está na carteira, não serve para nada.



Aliás, você fala sobre generosidade, mas sua mão continua crispada, guardando o vil metal.



Falamos de fraternidade, igualdade, liberdade, amor, mas vivemos inveja, separação, julgamento, ódio e rancor.



Quais são nossos valores verdadeiros?



Andamos com as bíblias, torás, alcorões, evangelhos segundo o espiritismo, sutras ou o livro sagrado que seja debaixo do braço, bem ao lado do coração, talvez para tentar convencer-nos a nós mesmos que estamos vivendo segundo os princípios pregados ali.



Existe uma distância entre falar e viver. Discurso e ação estão tão distantes quanto Brasil e Japão.



Pense por um instante em todos os momentos em que você entendeu que não conseguiu colocar em prática os valores dos quais enche a boca para falar. Amor, perdão, renúncia, dedicação, empenho. Nada disso tem vindo à sua vida como fruto. É como se você fosse uma árvore seca caída ao lado de um riacho de águas cristalinas. A vida logo ao lado, mas você jaz, morta.



Levante sua cabeça para o outro. A revolução já começou! Jeremias, poeta (e profeta) do judaísmo diz algo lindo sobre ser uma árvore plantada ao lado de um rio.



Livro de Jeremias, capítulo 17:8 - Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.



Folhas verdes, raízes fincadas em terra boa. Ações e realizações que fazem a diferença no mundo à nossa volta.

quarta-feira, 7 de abril de 2010



“Você não pode fazer nada que não possa ser feito”

Lennon e McCartney

O mundo está perdido em seu próprio egoísmo.

Não olhamos mais nos olhos uns dos outros, escondidos atrás de nossos óculos escuros.

Não ouvimos mais os outros, mergulhados em nossos I-Pods.

Não conversamos mais com os outros, trocando mensagens via MSN para nosso colega de trabalho que fica na mesma sala.

Os abraços não são reais, a alegria não é real. Nada mais é real. Tudo é virtual, tudo é falso.

Vaidade de vaidades, já dizia o velho rei. É hora de mudar.

Precisamos revolucionar o mundo à nossa volta. Precisamos recuperar o tempo que a Internet nos roubou dizendo que nos daria.

Celulares falam mais conosco do que pessoas, TV são mais vistas do que faces, a música do momento é mais cantada do que a música do coração.

Tempo... uma revolução do tempo se faz necessária.

Atenção... nunca mais a demos ao que é importante.

Substituímos o importante pelo urgente. Trocamos o fundamental pelo que é moda e perseguimos objetivos ao invés de propósitos.

Não amamos, apenas queremos, desejamos, ansiamos.

E para onde isto nos leva? Eu não sei, só sei que não quero ir para lá.

Na contramão da história da humanidade, marcada pelo egoísmo, precisamos revolucionar. Quando foi a última vez que você ajudou alguém? Quando estendeu a mão gratuitamente?

Revolucione o mundo à sua volta!

Alie-se ao exército daqueles que querem transformar o mundo! Responda a este post!

Que Deus abençoe e transforme você!

Quebrando a Barreira do Comum.


O quão incomum é oferecer amor hoje?


O quão difícil é entender a necessidade do outro?

Atípico tomar as dores de alguém sem ver qualquer benefício próprio.

Valores foram subvertidos. Trocamos a delicadeza do gesto generoso pela agressividade do ato egoísta.


O que eu e você escolhemos fazer com nossas vidas que não escolhemos compartilha-las com os outros?


Por que não nos damos mais?


Por que?

Tantas perguntas e a única resposta que temos é nos fecharmos como ostras e dizer “mas eu sou do bem”.

Bons todos somos, e este é um grande segredo que não te contaram. Você é bom, sim. Porém, ser bom não seja o bastante para um mundo onde tantas pessoas boas precisam agir de forma ruim.

Mais do que bons, precisamos dos incomuns para nos mostrar que ainda vale a pena amar.

Precisamos dos incomuns para que ofereçam abrigo e abraço para os bons, quando estes perdem algo de valor.

Precisamos dos incomuns para nos mostrar a diferença entre as coisas de valor e o valor das coisas.

E aí? Você é bom ou incomum?

Revolucione! Seja incomum! Entre na guerra para que o amor prevaleça!