segunda-feira, 27 de junho de 2011

Maré

Eu acho que encontrei uma boa metáfora para explicar como funcionam nossos sentimentos. Acredito que nosso coração obedece a marés. Os sentimentos vêm e vão em uma onda natural, fluindo de forma contínua e repetitiva, ms sempre nova.

Sentimentos são ondas que quebram na praia das nossas vidas. O mar nos dá o prazer do banho, mas é preciso tomar cuidado. Qualquer lua mais forte pode gerar uma ressaca. E aí só nos resta gerenciar os estragos, refazer muros, pisos e outras coisinhas. Quando acontece de uma lua, um fator externo, inclinar nossos sentimentos a uma paixão mais desperta,o que podemos fazer é reformar a casa e prepara-la para a próxima ressaca.

Porém, sempre existe a possibilidde de uma tsunami vir varrer nossa razão para longe de nós. Sentimentos estão sujeitos a forças internas também. Terremotos podem fazer com que o mar fique ainda mais revolto e a casinha da vida pode acabar por cair. Aí, mais que administrar perdas, é preciso entender que, de vez em quando, isso acontece, e a gente tem que reconstruir tudo do zero de novo.

Nem sempre a gente está preparado para isso, mas a verdade é que ninguém consegue controlar os sentimentos de uma forma pura e racional. Quando eles querem explodir, eles sempre explodem, e como a gente é como a crosta da terra, cheio de placas tectônicas, camadas diferentes que volta e meia se sobrepõem nos causando os danos aos quais não estamos acostumados.

No entanto, a maior parte do tempo só temos que lidar com a maré mesmo... aquelas ondas que vão e que vêm. De vez em quando, uma ressaca vem prá quebrar umas coisinhas e tal...

No fim da história, quem de nós não gosta disso?

sábado, 25 de junho de 2011

Dúvida

A Fé é uma força incontrolável do ser humano. Algo que está além de sua capacidade de compreender. Fé se sente, não se entende.
No entanto, é no questionar a fé que ela se torna mais forte, decidida e definida. A certeza da fé faz com que fiquemos lassos em relação a ela, descuidados mesmo. Quando sabemos que algo é certo, não temos qualquer dúvida sobre aquilo, então ignoramos pequenas nuances que podem nos enriquecer e aumentar nossas certezas exponencialmente.

A fé é uma destas coisas que só crescem mediante as dúvidas que temos.

Olhar para o céu e ouvir apenas o silêncio nos deixa desanimados. Sempre esperamos que Deus nos responda aos questionamentos que apresentamos. Quando isso não vem, nos desafiamos a acreditar, mostramos para Deus que, apesar de seu silêncio, estamos dispostos e disponíveis.

No entanto, o silêncio de Deus nos incomoda e nos impede de nos acomodarmos. Crianças, quando os pais não respondem, ficam enchendo o saco para conseguir atenção. Isso só acontece quando há dúvida sobre a atenção do pai sobre o filho.

Nossa fé só cresce quando duvidamos, e não quando cremos cegamente.

Portanto, não se poupe de duvidar. A verdade é fruto da dúvida, não da certeza. Quem sabe tudo ignora o mais importante, o fato de nada saber.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aniversário de Machado



Queria comemorar o aniversário do maior autor de língua portuguesa de todos os tempos (Sorry, Pessoa, Camões e Saramago, mas vocês são periferia perto de Machado de Assis). É véspera do meu aniversário, então, mais um motivo para eu comemorar. Machado nasceu há mais de 170 anos, escreveu contos marcantes, romances inesquecíveis e Dom Casmurro, o melhor livro em língua portuguesa de todos os tempos.

Aliás, eu sempre me prometo postar minha lista de cinco melhores livros de todos os tempos e nunca consigo.

1 - Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
2 - O Estrangeiro - Albert Camus
3 - Dom Casmurro - Machado de Assis
4 - Frankenstein - Mary Shelley
5 - Ilusões perdidas - Honoré de Balzac

Esta lista quase nunca muda. Consta dela livros que li há mais de dez anos (O Estrangeiro, Frankenstein), livros que li durante a faculdade (Ilusões Perdidas) e duas leituras tardias (Cem anos de solidão, Dom Casmurro)

Dom Casmurro, aliás, foi o último a entrar aí.

Eu tinha grande preconceito com Machado. Autor de vestibular, clássico da literatura brasileira. As professoras não sabem nos ensinar a gostar de ler na escola. Ao contrário, nos fazem pegar verdadeira ojeriza à literatura brasileira do século XIX e início do século XX.

No entanto, foi uma professora que acabou por me empurrar para querer ler Machado. Uma professora de texto com quem fiz um curso ano passado: Mariana Duccini.

A mulher recitava capítulos completos de Memórias Póstumas de Brás Cubas! Isso era deprimente para mim, literato assíduo, que desconhecia completamente o maior autor brasileiro de todos os tempos.

Corri atrás de Dom Casmurro e comecei a leitura. As palavras, para Machado, têm uma importância tão grande que ele as escreve, reescreve e desescreve. O livro se reinventa dentro de si mesmo, em um exercício metalinguístico cheio de criatividade e profundidade.

Foi com grande prazer que acompanhei a melancólica história de Bentinho tentando justificar seu desamor a Capitu. Foi com grande prazer que me deixei enredar em seu riquíssimo jogo de palavras. Foi com grande prazer que encerrei a leitura menos de uma semana depois de começar.

Não quero saber se Capitu traiu ou não. Capitu é sempre Capitu, Bentinho é que muda. Capitu é um quadro estático dentro do livro, enquanto Bentinho é uma bandeira que tremula, mudando de forma de acordo com a necessidade. Bentinho é rico, Capitu brilha, e Machado... bem... Machado é demais.

Acima, uma das cenas mais bonitas do livro. Algo que comparo ao assassinato cometido por Mersault em "O Estrangeiro", ou a abertura de "Cem Anos de Solidão".

Leiam Machado. Ele vai muito além do vestibular. Ele serve para a vida!

quinta-feira, 16 de junho de 2011



Mesmo que atrasemos o inevitável, ele vai acabar nos alcançando. É este o momento em que o céu cai sobre nossas cabeças.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Discurso do Dia de São Crispim

A vida do Rei Henrique V - William Sheakspeare


Quem expressa esse desejo? Meu primo Westmoreland? Não, meu simpático primo; se estamos destinados a morrer, nosso país não tem necessidade de perder mais homens do que nós temos aqui; e , se devemos viver, quanto menor é o nosso número, maior será para cada um de nós a parte da honra. Pela vontade de Deus! Não desejes nenhum um homem a mais, te rogo! Por Júpiter! Não sou avaro de ouro, e pouco me importo se vivem às minhas expensas: sinto pouco que outros usem minhas roupas: essa coisas externas não encontram abrigo entre as minhas preocupações; mas se ambicionar a honra é pecado, sou a alma mais pecadora que existe.

Não, por fé, não desejeis nenhum homem mais da Inglaterra. Paz de Deus! Não quereria, pela melhor das esperanças, expor-me a perder uma honra tão grande, que um homem a mais poderia quiçá compartir comigo. Oh! Não ansieis por nenhum homem a mais! Proclama antes, através do meu exército, Westmoreland, que aquele que não for com coração à luta poderá se retirar: lhe daremos um passaporte e poremos na sua mochila uns escudos para a viagem; não queremos morrer na companhia de um homem que teme morrer como companheiro nosso.

O dia de São Crispim: este dia é o da festa de São Crispim; aquele que sobreviver esse dia voltará são e salvo ao seu lar e se colocará na ponta dos pés quando se mencionará esta data, ele crescerá sobre si mesmo ante o nome de São Crispim. Aquele que sobrevier esse dia e chegar a velhice, a cada ano, na véspera desta festa, convidará os amigos e lhes dirá: “Amanhã é São Crispim”. E então, arregaçando as mangas, ao mostrar-lhes as cicatrizes, dirá: “Recebi estas feridas no dia de São Crispim.”
Os velhos esquecerão; mas, aqueles que não esquecem de tudo, se lembrarão todavia com satisfação das proezas que levaram a cabo naquele dia. E então nossos nomes serão tão familiares nas suas bocas com os nomes dos seus parentes: o rei Harry, Bedford, Exeter, Warwick e Talbot, Salisbury e Gloucester serão ressuscitados pela recordação viva e saudados com o estalar dos copos.

O bom homem ensinará esta história ao seu filho, e desde este dia até o fim do mundo a festa de São Crispim e Crispiano nunca chegará sem que venha associada a nossa recordação, à lembrança do nosso pequeno exército, do nosso bando de irmãos; porque aquele que verter hoje seu sangue comigo, por muito vil que seja, será meu irmão, esta jornada enobrecerá sua condição e os cavaleiros que permanecem agora no leito da Inglaterra irão se considerar como malditos por não estarem aqui, e sentirão sua nobreza diminuída quando escutarem falar daqueles que combateram conosco no dia de São Crispim.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Histórias de amor não têm explicação




Mas quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? Quem pode explicar todo o processo que se dá dentro de nós quando estamos escolhendo quem queremos ter, para sempre, ao nosso lado?

Quem não quer uma história de amor dessas, cheias de altos e baixos? Não consegui dissociar da minha história de amor com a Fernanda. Com todas as descobertas, lutas, barras pesadas que enfrentamos, vivemos uma história feliz.

Agora, assistam o vídeo aí em cima e digam se não vale a pena viver um "Eduardo e Mônica" ao menos uma vez na vida...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dia Nacional da Liberdade de Imprensa

Um jornalismo comprometido. É isso que quero fazer. Com rabo preso com o povo, com as pessoas que têm menos oportunidades. Um jornalismo que representa a voz de alguém. Estes "alguéns" que não têm voz nem vez na sociedade. Um jornalismo opinativo, que não aceita a corrupção. Um jornalismo tendencialista, que escolhe o lado do fraco para representar. Um pelego dos pobres e desprovidos de voz.Eis o jornalista que quero ser.

Feliz dia Nacional da Liberdade de Imprensa! Um compromisso com o Brasil, com seu povo e com um jornalismo de verdade, nu, cru, crível e irascível. Um jornalismo que não se rende diante da vontade do mais forte, mas cede ao clamor do mais fraco.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Excelsior


Sofro de infância tardia. Gosto, ainda de coisas que gostava quando era pequeno. Ainda leio quadrinhos, assisto desenho animado e como brigadeiros.Pouco mais de um ano atrás, me peguei brincando, com meus pais, tios e primos, de cabra cega na casa de uma tia minha. Adultos, alguns de quase sessenta anos de idade, deixando este gosto de infância entrar em suas vidas e se permitindo a diversão por isso.

Esta síndrome de infância tardia, ou síndrome de Peter Pan, como queiram, não me impede de cumprir meus papéis sociais de homem adulto neste mundo opressivo e competitivo, onde é importante parecer algo que você não é, mostrar uma força que você, às vezes, não tem, e fingir-se adulto em momentos em que tudo o que você queria era poder correr descalço sob a chuva.

Falando sobre infância, Sexta-feira chegou ao final uma das séries mais interessantes sobre a infância de muitos de nós. As Incríveis Aventuras do Pequeno Parker, de Vitor Cafaggi, um mineiro sensível que, como eu, parece não aceitar muito bem a ideia de ter que envelhecer, estão chegando ao seu fim, após três anos nos fazendo rir e chorar, tocando em nossos corações e puxando memórias antigas, revivendo sentimentos, demonstrando que não existe vergonha e nem tristeza em ser criança mesmo depois de adultos.

Abaixo, o comentário que deixei no site no post de encerramento.


Eis a nossa infância tardia. o pequeno Parker cresceu.


Nós somos tocados pela Síndrome de Peter Pan, queremos que a infância seja eterna, mas não é. Peter tinha que crescer, mais cedo ou mais tarde, tinha que vir a ser o homem com grandes poderes e grandes responsabilidades.



Olhando para ele voltei a ser criança. Senti medo dos valentões, relembrei minha primeira paixão (uma garotinha ruiva de olhos verdes chamada Lilian. Sim, sofro de síndrome de Charlie Brown, também, de me apaixonar por garotinhas ruivas que nunca vão se interessar por mim, e sim pelo Linus), voltei aos meus antigos brinquedos, ri com os poucos amigos e as grandes aventuras. Passeei por cada referência.



Puny Parker tem cheiro de infância tardia, de quem ainda não envelheceu o bastante para deixar o coração endurecer.



Mas o Peter tem que crescer. E nós também.



Parabéns, Vitor. Primeiro, pela iniciativa, depois, por lançar um olhar novo sobre um personagem que vem sofrendo um desgaste devido à superexposição, e em terceiro lugar, pela qualidade excelente que você impôs ao seu trabalho.



Se Stan Lee já viu Puny Parker, certamente, sei o que ele disse...



"Excelsior!"

Jururu

Tem horas que fico assim, meio sem explicação, meio sabendo porque.

Me prometi que não ia me deixar afetar por isso, mas às vezes é difícil. Não consigo cumprir tudo o que prometo.

E a pior coisa para um homem com caráter é quando ele mesmo começa a questionar se é digno de confiança.

Isso foi só um desabafo. Não estou esperando que ninguém entenda, compreenda, responda, comente nem nada. Só não estou aguentando isso preso na garganta. Ainda mais esta semana. Ainda mais por esses dias.

A única coisa que me tenho perguntado é se ainda mereço a confiança que foi depositada em mim.

E eu acho que não.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Momento Mágico



(Texto publicado originalmente em "Meu Lar é Onde Estão Meus Sapatos")



Sou cinegrafista há alguns anos e venho filmando eventos sociais e, por isso, tenho visto muita gente em seus momentos mais felizes. Não faço pelo dinheiro, que é pouco, mas pelo prazer de ver o sorriso de um noivo, uma lágrima no rosto de uma mãe, as mãozinhas de uma criança estendendo seus dedos e dizendo, ali, quantos anos está fazendo. Esta mágica, presente nestes momentos, me faz ver o quanto vale a pena viver.

A vida não é feita de felicidade eterna, nem de eterno tormento, mas de um mix com estas duas pontas e um monte de outras coisas no meio. Alegrias, surpresas, amizades, sentimentos, mortes, perdas, derrotas e vitórias, misturadas e entregues em nossas mãos. Quando bebemos a vida, não sabemos o que virá, mas podemos prever que o sabor final pode ser bom.

Registrar as pessoas em seus melhores momentos é uma oportunidade única de olhar para a felicidade dos outros em busca da sua. Me deixa feliz ver um noivo apaixonado, esperando, ansioso no altar, pelo seu objeto de desejo. Suas mãos transpiram, seus olhos não param, seus pés balançam em uma dança alegre de quem não sabe dançar.

Da mesma forma, a mãe que carrega seu filho nos braços para trás da mesa decorada, cercada por amigos cantando os melhores desejos para a criança. Para todos nós, “é pique!” perdeu um pouco do valor, mas para crianças é algo especial.

Estive em um casamento no sábado passado. Casal apaixonado, convidados felizes. Parecia uma festa como outra qualquer. Aí colocaram para tocar uma música especial para o casal e para os amigos.

Algumas imagens deveriam passar em câmera lenta diante dos nossos olhos para que pudéssemos captar sua mensagem de forma mais clara, mas não. Quando a música tocou, era como se crianças avançassem para a pista de dança, correndo entre cadeiras, avançando entre os outros convidados, pulando, sorrindo, cantando junto. Todos em uma mesma sintonia.

Tive uma súbita impressão de infância lembrada, momento mágico, coisa única, como se algo perdido no passado fosse reencontrado. Algo como quando jogo um io-iô e vejo algum sentido em minha vida quando ele desce e sobe em velocidade vertiginosa (era a única coisa que eu sabia jogar quando criança). Como se, voltando ao tempo da infância, encontrássemos o ar necessário para conseguir respirar no meio do mundo dos adultos.

Enquanto Billy Paul cantava, aquelas crianças grandes pulavam ao som do seu ôôôô recordando outros tempos. Para outros convidados aquilo não fez diferença, mas para eles, era um momento único.

Cartier-Bresson resume em suas imagens o que é o “momento mágico”, aquele milésimo de segundo que ficará registrado eternamente no nitrato de prata sobre o papel (por isso a imagem, um dos melhores retratos da infância que eu já vi). A revelação que tive naquele momento é a mesma de quando jogo iô-iô: carpe diem! Aproveite a vida enquanto a tem! Deus nos colocou neste mundo para sermos felizes, completos, plenos, cheios de vida e significado. Momentos como este se revestem de significado especial, e, enquanto virem o DVD, aqueles noivos e aqueles amigos lembrarão de cada momento mágico daquela festa, e cada sensação que lhes vier à memória me deixará deveras feliz por conta do resultado alcançado.

Erros

Todos cometem erros. Dos mais bobos aos mais complexos.

Nenhum ser humano é perfeito. Mesmo as pessoas de maior sucesso já passaram por fracassos retumbantes, histórias que marcaram suas vidas. Milionários já estiveram na sarjeta, e miseráveis já viveram em mansões. E tudo pode mudar graças a um simples erro.

Podemos perder pessoas por causa de erros bobos, podemos perder oportunidades em decorrência de escolhas incorretas. Em torno de todas as nossas decisões, escolhas e estratégias gira a roda da fortuna, que ora pode nos colocar no alto, nos píncaros da fama, como diria Vicente Celestino, ou pode nos afundar no lodo, como qualquer vaca que vai para o brejo.

As escolhas nos definem, e definem como as pessoas nos vêem. Se você é um homem tímido e escolhe, em um encontro, não tomar iniciativas mais agressivas, é isto que ela verá em você. Se é um funcionário sem capacidade para exercer uma função, ainda que tenha muita vontade de a exercer, se não demonstrar sua força de vontade você não terá chance de o fazer.

Grande parte de nossas escolhas são condicionadas pelo medo que sentimos. Medo de amar, medo de viver. Existir, todos existimos, mas viver... Isso é outra história. Só se vive sem medo. Ou melhor, se vive com medo sim, mas com ele sob controle, no cabresto, com você mostrando quem manda em quem.

Na quarta-feira eu deixei que o medo controlasse minhas escolhas. Optei por ele, um erro que não cometerei de novo. Perdi uma excelente oportunidade, algo que não se encontra com facilidade. Uma pedra preciosa me escapou entre os dedos.

Resignação? De jeito nenhum. Apenas a constatação de que o medo nos impede de viver plenamente.

Eu só tomei uma decisão. O medo não vai me levar mais nada embora. E se, com coragem e pulso, eu puder recuperar o que perdi, então eu vou tentar.

A musiquinha de hoje é pop e boba, mas fala sobre isso, com simplicidade. Aproveitem.