sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Começo ruim


Terminei de ler "O sol também se levanta", representação de Hemmingway sobre a "Geração Perdida", de homens e mulheres que viviam o pós 1a guerra. O autor podia ter sido mais feliz. Apesar da sutileza do texto e da riqueza dos personagens, todos bastante complexos, o livro não chega a um ápice. Ao contrário, ele é feito de anticlímax após anticlímax.

Hemmingway consegue passar a emoção (ou a falta dela) presente na geração que se seguiu à 1a guerra. Personagens cuja existência não tem qualquer significado perambulam semivivos por uma Paris que é festa sobre festa e depois por uma Pambplona que é a própria fiesta o tempo todo.

De festa em festa vemos a existência miserável dos meio ricos da Europa dos anos 20, suas bebedeiras homéricas e a falta de significado de suas existências. Se eles não tinham qualquer significado, porquê, afinal, contar suas histórias?

Foi um péssimo início de relacionamento, Hemmingway... espero que os próximos sejam melhores...

Nenhum comentário:

Postar um comentário