quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Para quem acredita no amor...
Compartilhei esta música hoje com duas pessoas importantes. Uma, a pessoa que me apresentou a música. A segunda, uma romântica, como eu, impossibilitada de viver o grande amor de sua vida.
Não temos apenas uma chance de amar. Quem diz isso não sabe o valor que amar tem. Não estou falando do valor do amor (substantivo), mas de amar (verbo), do ato de amar em si.
Temos o direito de amar mesmo após as maiores desilusões. O amor que habita em nós é resiliente e por mais que o tentemos sufocar não conseguimos. Na verdade, nem queremos que ele seja sufocado. Estamos apenas esperando a próxima oportunidade de nos abrirmos para mais um amor, sem nos importarmos com os ferimentos que sofreremos, sem nos importarmos com a dor que já foi vivida. O novo amor tem a capacidade de nos curar das velhas dores, sarar as velhas máculas, renovar aquilo que julgávamos perdido.
Outra música que me vem sempre que falo do verbo amar é a de baixo. Paulinho da Viola ensinando-nos que temos que amar sem nos preocuparmos com nada. O tempo há de curar todas as feridas.
E que nunca aconteça com a gente o que aconteceu com o homem da música do Chico Buarque, aquele cara do "Samba do Grande Amor", sabem?
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