quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Voar



As cidades lá em baixo
Como um céu no chão
Formando galáxias de luzes
Constelações de holofotes
Halos fortes, nebulosas nuvens cinzentas
Sobre as quais navega a nau que voa
E a lua, pequena e amarelicenta,
Flutua sozinha no éter escuro
Em que transitam aço, torque, carne e turbinas
Flutuam em céu calmo
Bailando sortílego pelo frio da noite
Indo dar nos Recifes de um mar sem ondas
Mar de ventos cortantes, velas abertas e céu escuro
De vapor, vácuo, éter e frio
Um Recife revolto no céu do chão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário