sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma nova revolução

Leitores que me acompanham sabem da minha paixão por cultura pop. Porém, não devem saber o que penso sobre ela.

Cultura pop precisa nos fazer pensar o mundo segundo uma ótica diferente da que estamos acostumados. "Imagine", de John Lennon ou "Blade Runner" no cinema.





E, ainda no cinema, George Romero, o pai dos zumbis modernos.



Romero nos faz pensar o mundo nos colocando como sobreviventes a um apocalipse zumbi. Estamos em uma casa, em um shopping, em uma cidade cercada de desmortos.



Ou somos desmortos?

Esta questão sempre ficou em minha cabeça. Quem somos, afinal de contas? Aqueles que lutam, improvisam, são disciplinados e acabam sobrevivendo? Desmortos entregues ao próprio prazer de comer cérebros e carne humana? Romero nos coloca de um dos dois lados da balança. Uma multidão sem consciência de quem é ou um grupo de desajustados que luta para sobreviver? A multidão perdida me lembra "Tempos Modernos" de Chaplin e, porque não, "Admirável Gado Novo", de Zé Ramalho.



Pensando no quanto esta questão é pertinente, cheguei à conclusão que queria discuti-la, nos mesmos termos que Romero, jogando-nos em um mundo caótico de sobrevivência, morte e medo. Ou seja, um mundo nada diferente deste em que vivemos. Resolvi começar a escrever uma história. Uma história de zumbis.

Quando vi já tinha 40 páginas escritas.

Há cerca de um mês comecei a postar os capítulos desta história em um blog à parte, um projeto paralelo do qual ainda não tinha falado aqui. A história de um homem lutando para sobreviver em um mundo de pessoas anestesiadas pela fome de carne viva.

E assim começou a Revolução dos Mortos, que eu te convido a conhecer.

Aguardo seus comentários!

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